terça-feira, 3 de dezembro de 2013

o aprendizado é um processo individual.

Já percebeu que algumas pessoas extremamente bem-sucedidas no que fazem criaram seus próprios métodos e outros, ainda que sigam rigorosamente esses métodos, não conseguem bons resultados? Isso acontece porque o aprendizado é um processo individual. Essas pessoas prestaram atenção em si mesmas, em seus modos de pensar, agir e ser, e criaram métodos que se adequam a elas.
Da mesma forma, quando se trata de educação financeira, é essencial levar em conta o perfil da pessoa. Imagine aconselhar um estudante a guardar 25% de seu salário para a aposentadoria e destinar 10% para livros, sendo que no ponto de vista dele o mais adequado seria o inverso. Em outro momento da vida, já com mais possibilidades e com a carreira estabilizada, pode-se pensar em direcionar uma quantia maior para reservas financeiras, de acordo com as metas estipuladas.
Sem perceber, muitos cursos de educação financeira estão treinando as pessoas a controlar o orçamento, poupar e comprar à vista, como se o real aprendizado se resumisse a essas práticas. É lógico que uma pessoa que sai do endividamento e passa a ser um investidor deu um grande passo em sua vida, mas o uso consciente do dinheiro não se resume ao comportamento de investir 10%, 20% ou 30% da renda mensal.
Educação é muito mais que treinamento: é um processo de aprendizagem que requer reflexão e avaliação constante das próprias atitudes, perfil de consumo, entendimento ou identificação das próprias emoções, etc. Para educar-se financeiramente não basta fazer um curso e começar a poupar; é preciso estar disposto a rever as próprias atitudes em relação ao dinheiro, num aprendizado contínuo. É estar disposto a ler, investigar novos conteúdos sobre o tema, conhecer outras opções de investimento e aprender a fazer o dinheiro gerar mais dinheiro, cada vez com mais eficiência.
Também é preciso ter em mente que o perfil financeiro de uma pessoa está vinculado às crenças pessoais e, dessa forma, uma regra bem-sucedida para um pode não se aplicar à vida do outro, de acordo com objetivos e prioridades do momento.

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