terça-feira, 26 de novembro de 2013

biblioterapia

Implementada pelo governo britânico em 2013, a biblioterapia funciona assim: o psiquiatra identifica qual doença está afligindo seu paciente e, aí, prescreve um livro específico como parte integrante do tratamento. Com a receita em mãos, o indivíduo vai até uma biblioteca de sua cidade e pega emprestada a obra sugerida. "Nesses primeiros meses de funcionamento, o retorno do público vem sendo bem positivo", destaca Debbie Hicks, fundadora e diretora de pesquisa da Reading Agency, organização que capitaneia a terapia literária na Inglaterra. Atualmente, 17 transtornos, como fobias e a bulimia nervosa, já têm indicações de leitura. "Os títulos são selecionados conforme evidências encontradas em artigos científicos e recebem o aval de especialistas", completa Debbie.

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Sua casa, sua academia - Simulador de caminhada


Tem gente que foge da academia para economizar ou porque não tem uma por perto. Nada é desculpa para ficar parada: com os aparelhos que você vê aqui, dá para fazer seu treino aeróbico sem sair do seu lar, doce, lar

Sua casa, sua academia - Simulador de caminhada


Por Carolina Cagno Fotos Chris Parente


Quem malha por conta própria às vezes fica órfã de uma atividade aeróbica, indispensável para acelerar a queima de gordura e turbinar o resultado do treino localizado. Mas nem todo mundo pode, quer ou conta com espaço para uma esteira ou ergométrica na sala ou no quarto. E quem disse que essas são as únicas opções? Escolhemos três equipamentos econômicos no tamanho (até o simulador de caminhada, que é o maior deles, é dobrável e fica fininho para você guardar em qualquer lugar), adaptáveis para a família inteira e com preço que compensa o investimento - afinal, você poupa a mensalidade da academia e o tempo que usaria para ir e voltar, certo? Damos o treino e tudo! Mas tem que levar a coisa a sério. "Malhar sozinha exige disciplina, mas, à medida que os resultados aparecem, fica fácil colocar o treino na rotina", fala o professor de educação física Márcio Galiazzi, do Rio de Janeiro. Está esperando o quê? Já para casa, menina!

Simulador de caminhada


O que é: tem mecanismo parecido com o do elíptico, mas os pedais fazem movimentos para a frente e para trás em vez de circulares. Os bastões para apoio das mãos ajudam a impulsionar o corpo. São vários modelos: com barra para encaixe de anilhas, assento, display que exibe velocidade, distância e gasto calórico e até uma plataforma giratória na parte da frente para trabalhar abdômen (o da foto tem o encaixe para anilhas e o display).

O que você treina: resistência cardiorrespiratória e força nas pernas e no bumbum. Dependendo de como se posiciona no aparelho, você estimula musculaturas diferentes. "Quando mexe as pernas para a frente e para trás, malha quadríceps e glúteos. Se fica de lado e abre e fecha as pernas, aciona as partes interna e externa da coxa", explica o professor Rogério Orban, da Bodytech, em São Paulo, que criou este treino.

Por que é legal: oferece menos impacto do que a esteira, por isso é ideal para quem está acima do peso, se recuperando de lesões ou tem restrição óssea ou articular.

Para aproveitar o máximo: apoie o pé inteiro na plataforma para poupar joelhos e panturrilhas. "Você até pode caminhar alguns minutos na ponta dos pés, para trabalhar a panturrilha, mas sem exagerar", avisa Rogério.

Gasto calórico: 270 em 30 minutos, aproximadamente.

Preço: entre 249 e 599 reais.

Para treinar em casa

Segunda: 10 min de aquecimento + 36 min (alternar 15 min moderado e 3 min leve) + 10 min de desaquecimento + 3 séries de 20 rotações de tronco na plataforma giratória (ou abdominais no solo, se o seu aparelho não tiver essa variação)
Total: 56 min

Quarta: 10 min de aquecimento + 30 min com anilhas de 2 a 4 kg (alternar 4 min de movimento para frente e 1 min na lateral) + 10 min de desaquecimento + 3 séries de 20 rotações de tronco na plataforma giratória ou abdominais no solo
Total: 50 min

Sexta: 10 min de aquecimento + 10 min com anilhas de 2 a 4 kg (alternar 2 min forte e 2 min leve) + 10 min de desaquecimento + 3 séries de 20 rotações de tronco na plataforma giratória ou abdominais no solo
Total: 30 min
Conheça outras duas formas de malhar em casa com o Kangoo Jumps e o Air Climber

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Praticar exercícios 4 vezes por semana pode ser melhor que 6


Um estudo de pesquisadores da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, aponta que mulheres de 60 a 74 anos perdem mais calorias se malharem 4 vezes por semana

Publicado em 04/09/2013
Reportagem: Gabriela Queiroz | Foto: Getty Images
Mulher na academia
A perda calórica de quem malha 4 vezes por semana é maior que a de quem se exercita 6 vezes no mesmo período
O The New York Times publicou uma pesquisa feita pela Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos, que concluiu que se exercitar quatro vezes por semana pode ser melhor do que seis vezes.

A questão foi colocada em xeque pela universidade, que fez um estudo para avaliar se poucos dias dedicados aos exercícios seriam tão eficientes - ou até melhores - que suar a camisa dia sim, outro também.

Para a realização desse experimento, os cientistas contaram com 72 voluntárias, com idades entre 60 a 74 anos e sedentárias, distribuídas em três grupos. O primeiro malhava apenas dois dias por semana, o segundo, quatro dias, e o último grupo, seis vezes. As atividades tiveram duração de quatro meses e eram sempre supervisionadas.

Os resultados foram apontados a partir de material sanguíneo, analisando o nível de citosina no organismo de cada voluntário - a substância que é capaz de apontar se o corpo está sendo exposto a um grau muito alto de exercícios físicos, causando problemas à saúde.

A conclusão do estudo, então, mostrou uma melhora na força, na resistência, e na perda de peso de todas as mulheres, independente do grupo pertencente. No entanto, a diferença dos resultados apareceu nos benefícios à saúde. As mulheres que praticavam exercícios duas vezes por semana obtiveram resultados parecidos com as que praticavam seis. O primeiro grupo gastava em média 100 calorias por dia, enquanto o outro, que se exercitava mais, gastava em torno de 200.
Porém o resultado fascinante não está aí, e sim nas mulheres do segundo grupo, que foram submetidas a pratica de exercícios físicos por quatro vezes semanais. Essas gastaram mais energia do que qualquer outra, totalizando menos 225 calorias diárias. Segundo o professor Gary Hunter, que conduziu a pesquisa, menos pode ser mais.

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Pipoca: um estouro em antioxidantes e fibras


Estudo mostra que esse verdadeiro blockbuster das sessões de cinema concentra mais certos antioxidantes que frutas e verduras

Publicado em 05/09/2013
Reportagem: Thaís Manarini | Fotos: Alex Silva
Pipoca

Um punhado de milho, um fiozinho de óleo e uma panela no fogo... Voilà! Bastam alguns minutos - e muitos "pops" - para a combinação resultar em massas brancas, pequenas e bem macias: é a famosa pipoca. Vira e mexe no centro de acaloradas discussões, ela costuma ser acusada de ser um tanto quanto traiçoeira para a saúde. A presença de gordura e o fato de nos incentivar a extrapolar nas pitadas de sal estão entre as principais queixas. No que depender da ciência, entretanto, a má fama está com os dias contados. 
 
É que, se preparada corretamente – isso significa não apelar para a praticidade da versão de micro-ondas -, ela é uma explosão de benefícios, informação reforçada por um estudo recente da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos. Segundo o time de cientistas, a pipoca reúne mais certos antioxidantes que uma porção de frutas e verduras. O que faz com que ela possa ser uma aliada ardilosa na guerra contra os radicais livres, aquelas moléculas instáveis e perigosas que atacam as células e provocam desastres que vão de envelhecimento precoce a câncer. 
 

A pipoca sai na frente

"Isso se deve à diferença entre a quantidade de água encontrada na pipoca, que é de 3 a 5%, e a detectada nos vegetais, que chega a 90%", informa Joe Vinson, líder do trabalho. Na prática, esses valores revelam que, no subproduto do milho, os compostos fenólicos - benditos antioxidantes! - ficariam concentrados, enquanto nas outras classes alimentares eles apareceriam mais diluídos. "A pipoca é o único snack formado 100% pelo grão. Já os antioxidantes encontrados em outros produtos à base de sementes integrais, por exemplo, são removidos ou sofrem degradação durante o processamento." 
 
Só para você saber - e não morrer mais de raiva -, as substâncias protetoras da saúde estão na casca, aquela capa que teima em ficar agarrada nos dentes. E, se o milho que levar para casa der origem a uma pipoca naturalmente amarela ou creme, bingo! Sinal de que a parte fofinha do alimento é ainda fonte de carotenoides. "Essas substâncias também atuam como antioxidantes e, no corpo, são convertidas em vitamina A", ensina a cientista de alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A transformação é ótima para o sistema imunológico e para os olhos, que ficam blindados contra degeneração macular relacionada à idade.
 

Parte por parte

 Na casca da pipoca também estão doses generosas de fibras, substâncias que contribuem para a formação do bolo fecal. "Para eliminá-lo com maior facilidade, é necessário aumentar o consumo de água", lembra a nutricionista Viviane Piatecka, do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região. O melhor é que o papel das fibras não fica restrito a dar um empurrão ao funcionamento do intestino. Elas também são reverenciadas por tornar a digestão mais lenta, prolongando, assim, a sensação de barriga forrada - uma vantagem e tanto para quem quer derrubar o ponteiro da balança. 
 
Já na parte fofa e geralmente branca dessa pequena notável fica guardado outro aliado do organismo: o amido resistente. Ele passa praticamente intacto pelo aparelho digestivo, só no intestino grosso é que micro-organismos da flora o transformam em ácidos graxos de cadeia curta. "Ele deixa a área mais ácida, favorecendo a proteção contra células cancerosas. Por isso, o consumo de amido resistente tem sido associado à redução do risco de tumores no órgão", detalha Maria Cristina, da Embrapa. 
 

Pipocas perigosas

Mas não vá achando que o sinal está verde para se entupir com a pipoca vendida no cinema ou a industrializada para micro-ondas. Essas são justamente as que merecem estar no banco dos réus. O recomendado para se beneficiar das qualidades do alimento é prepará-lo na boa e velha panela, com só um pouquinho de óleo para não formar uma verdadeira bomba calórica. Se desejar, a gordura pode até ficar de fora da receita. "É só colocar uma porção de milho em um saquinho como aqueles para pão e vedá-lo na ponta. Depois, deixe por alguns minutos no micro-ondas", instrui Eduardo Sawazaki, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Está aí um lanche para ninguém botar defeito!
 

Receita de sucesso

Pipoca

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Chia - dossiê completo da semente que auxilia no emagrecimento


A semente andina de uso milenar caiu nas graças dos brasileiros por causa do efeito seca-barriga. Mas ela tem talento para muito, muito mais.

Publicado em 08/01/2013
Thaís Manarini e Dalena Theron - Edição: MdeMulher
Grão consumido há milhares de anos ajuda a perder peso e a combater infartos e derrames
Foto: Getty Images
Quando desembarcou no Brasil, há pouco mais de um ano, a chia não demorou a entrar na lista de compras dos interessados em perder peso. Nada mais compreensível. Como uma de suas principais características é virar uma espécie de gel ao entrar em contato com a água, ela dá uma baita saciedade, evitando ataques desenfreados de gula ao longo do dia. Só que os benefícios do pequeno grão - consumido por civilizações pré-colombianas há milhares de anos - não ficam restritos ao emagrecimento. Pelo menos é o que a ciência tem revelado.
Gordura na cintura? perigo!
O peso excedente, vale ressaltar, é um dos principais culpados pela síndrome metabólica, que contribui para piripaques cardiovasculares, a exemplo de infarto e derrame. "A tal síndrome é diagnosticada quando o paciente apresenta concentração de gordura abdominal e pelo menos mais dois fatores de risco, como glicose e triglicérides elevados, entre outros", descreve a endocrinologista Cíntia Cercato, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, em São Paulo. Ainda bem que a semente de chia, com seu ácido graxo anti-inflamatório, protege contra todo esse chabu.
A comprovação vem da Universidade Nacional Autônoma do México. Inicialmente, os cientistas pediram a voluntários com aquele combo de problemas que deixassem de consumir 500 calorias no seu dia a dia. Duas semanas depois, dividiram o pessoal em duas turmas. Enquanto uma ingeriu uma bebida à base de proteína de soja, aveia e chia, a outra recebeu uma mistura inócua. Em dois meses, todo mundo apareceu no laboratório com a barriga mais enxuta. Mas só o grupo que tomou o líquido com a semente viu fatores intimamente associados ao mal perderem força. "O mais interessante é que as duas turmas emagreceram igualmente, o que nos leva a concluir que a bebida foi, de fato, a grande responsável pela melhora da síndrome", reflete Cíntia.
Aproveitando que o assunto aqui gira em torno do coração, não dá para esquecer que o ômega-3 da chia ainda favorece a redução da pressão arterial. "Na prática, ele diminui a formação de tromboxano, uma molécula que estimula o aperto dos vasos. Por outro lado, aumenta a síntese de prostaciclinas, que são vasodilatadoras", ensina a nutricionista Anna Carolina Di Creddo Alves, do Instituto do Coração, na capital paulista. Sem falar que esse tipo gorduroso evita a oxidação do colesterol LDL, processo que o torna um verdadeiro vilão para o peito - afinal, é nesse formato que a molécula propicia o desenvolvimento de placas nas artérias.
Não vá pensando que a semente é indicada só para quem está com a saúde desajustada. Lá atrás, quando maias e astecas se deliciavam com o alimento, a intenção era aperfeiçoar a resistência física. Hoje, estudiosos da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, sabem que a estratégia funciona. Por um período, antes de provas longas, eles deram isotônico a seis atletas amadores. Depois, os voluntários tomaram uma mistura desse líquido com uma bebida à base de chia. Após cada intervenção, os rapazes correram por uma hora na esteira e mais 10 quilômetros em uma trilha. Acabada o suadeira, a surpresa: "Concluímos que o ômega-3 do grão melhora o rendimento dos atletas na mesma medida que o carboidrato do isotônico", revela Travis Illian, autor do projeto.
Para o cientista, a principal vantagem da descoberta é oferecer aos esportistas um substituto à altura para os tradicionais isotônicos, cheios de açúcar. Mas, se você não pretende participar de uma maratona, uma boa pedida é usar a farinha ou grão de chia duas horas depois dos exercícios. Assim, dá para aproveitar as fibras solúveis que a semente esbanja. "Essas substâncias retêm água, o que prolonga a hidratação e a presença de minerais no organismo", explica a nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo.
Foi justamente nessas versões, ou seja, semente e farinha, que a nutricionista Sandra Soares Melo, da Univali, levou o alimento andino para o laboratório. O objetivo era comparar a ação de ambas as variedades em temperatura ambiente e aquecidas. "Vimos que, por causa das fibras, todos os tratamentos estimularam o trânsito intestinal nos animais analisados", conta.
Contudo, quando a pesquisadora e seus alunos avaliaram o estresse oxidativo - fator relacionado a doenças como diabete e câncer -, ficou evidente que ele só foi amenizado quando as cobaias ingeriram o farelo que não passou pelo fogo. "Ele não apresenta gordura como a semente. E a substância é a principal a sofrer oxidação. Esse processo também é facilitado quando a temperatura está elevada", justifica Sandra. Logo, se a ideia é barrar o estresse oxidativo, já sabe: a farinha ao natural é a melhor opção.
Agora, se estiver de olho em uma ação mais global a favor do funcionamento do corpo, as sementes saem na frente. Basta consumir duas colheres de sopa todos os dias. Só duas mesmo. "Como a chia tem muitas fibras, pode dificultar a absorção de alguns minerais, além de desregular o intestino se não houver consumo adequado de água", frisa o nutricionista José Aroldo, diretor da Nutmed, no Rio de Janeiro. Seguindo essa recomendação, certamente você terá tantos motivos quanto as civilizações antigas para idolatrar a semente de chia.
Se a intenção é perder peso...
Seu principal objetivo com a chia é mesmo afinar a cintura? Então faça o seguinte: deixe a semente na água por pelo menos 40 minutos. Quando a mistura se transformar em um gel, adicione suco de uva sem açúcar para obter uma espécie de sagu. "Consuma no café da manhã ou no lanche do final da tarde. Dessa maneira, você evita abusos nas principais refeições do dia", aconselha a nutricionista funcional Vanderlí Marchiori, de São Paulo.
Raio x da chia em 100 gramas
Energia 371 cal
Proteínas 21 g
Carboidratos 42 g
Gorduras totais 31 g
Gorduras poli-insaturadas 25 g
Fibras totais 41 g
Cálcio 556 mg
Potássio 666 mg
Fósforo 750 mg
Magnésio 326 mg
Ferro 6 mg
Veja quanto você teria de comer de outros alimentos para obter o que 2 colheres de sopa de chia oferecem :
50 gramas de banana como fonte de potássio
129 mililitros de leite como fonte de cálcio
285 gramas de espinafre como fonte de ferro
680 gramas de tomate como fonte de antioxidantes
60 gramas de nozes como fonte de magnésio
129 gramas de aveia como fonte de fibras totais
Fonte: Tecnical & Nutritional Data Sheet 2008
Variedade - Você também encontra a chia na forma de farinha e óleo  
Farinha
O conteúdo de proteínas e fibras agrada, mas não tem o desejado ômega-3. Pode substituir parte da farinha de trigo em receitas.
Óleo
Concentra o ômega-3, a gordura do bem. Mas não é fonte de fibras como a farinha e a semente. Ideal para temperar a salada.
Mousse de ricota com chia
Coloque 3 colheres (sopa) de semente de chia para hidratar na água durante 30 minutos. Aqueça bem 200 mililitros de leite desnatado com mel. Em seguida, acrescente 2 envelopes de gelatina sem sabor e mexa até dissolver. Leve a mistura ao liquidificador e bata com 200 gramas de ricota. Em uma tigela, incorpore essa mistura às sementes de chia hidratadas. Mexa bem. Em uma fôrma de pudim, alterne camadas de mousse de chia e pedaços de frutas. Depois, deixe na geladeira por 30 minutos. Decore com frutas.
Fonte da receita: José Aroldo, nutricionista da Nutmed, no Rio de Janeiro

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Amendoin

Conheça os benefícios do amendoim

Amendoim ajuda a perder peso, afasta o risco de doenças cardiovasculares e pode até incendiar a libido. Descubra os segredos do petisco

Publicado em 06/09/2013
Reportagem: Hilda Sabino | Fotos: Alex Silva
Amendoim

Seja para acompanhar a cerveja ou no pé de moleque, o amendoim é uma preferência nacional: 75% dos brasileiros costumam comer a leguminosa (sim, ele é um parente do feijão e da soja). Apesar disso, 63% dos entrevistados do Ibope para uma pesquisa encomendada pela Abicab, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados desconhecem as propriedades nutricionais da semente e 12% acreditam que ela é constituída apenas de gordura e colesterol ruim.
 
Embora bastante calórico, o amendoim é um aliado da boa forma. Um de seus principais predicados é promover a sensação de barriga cheia. "Ele precisa ser muito mastigado, o que ativa o centro cerebral que controla nossa saciedade e faz com que a fome demore mais para aparecer", explica a nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo. Além disso, é fonte de fibras, que demoram mais tempo para ser digeridas, prolongando esse efeito. 
 

Defensores do amendoim

Para dar um basta definitivo à má fama que ronda o petisco, pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo observaram ratos que o consumiam regularmente e chegaram a duas conclusões importantes: mesmo sem restrição de calorias, o amendoim ajudou a controlar o peso dos animais e "até quando o amendoim é bem triturado pelos dentes, nem todas as moléculas de gordura são quebradas", observa a pesquisadora Neuza Maria Brunoro Costa, que liderou a investigação
 
Outro trabalho, dessa vez da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, revelou que o amendoim dá uma acelerada de 11% no metabolismo - pelo menos no dos roedores analisados. Em seres humanos, a pesquisadora Sandra Bragança Coelho, autora da investigação, constatou que indivíduos com peso normal deixavam de beliscar a torto e a direito depois de se deliciarem com amendoim. No entanto, esse fenômeno não se repetiu entre os obesos, que devoravam a leguminosa sem excluir itens pró-pneus do cardápio. "O ideal é substituir fontes de gorduras saturadas, como os embutidos, por ela", adverte. Daí, vale o alerta: é preciso ter autocontrole para não fugir da recomendação de 30 gramas diários, o equivalente a uma mão fechada. Do contrário, o auxílio vira sabotagem.
 
Além da mãozinha na hora de emagrecer, o amendoim também é um protetor do coração. Isso porque contém nutrientes fundamentais para diminuir o colesterol LDL, a faceta ruim da molécula, e manter as artérias sempre saudáveis, afastando o risco de doenças cardiovasculares. É o caso dos fitoesteróis, substâncias que competem com o LDL na hora em que ele gruda em células específicas para ser assimilado. "Os fitoesteróis enganam o organismo, tomando o lugar do mau colesterol e favorecendo sua eliminação", esclarece a pesquisadora Neuza Maria Brunoro Costa.
 
Outro defensor do peito encontrado aos montes no amendoim é o resveratrol, aquele corante natural que também dá pinta em uvas e cebolas roxas. Por ser um poderoso antioxidante, ele age impedindo que o colesterol LDL forme placas enrijecidas nas artérias, a gênese da aterosclerose, um entupimento generalizado que abre caminho para a ocorrência de um infarto.
 
Um trunfo pouco estudado desse primo do feijão é a presença da arginina, um aminoácido que, dentro do corpo, se transforma em óxido nítrico. "Ele relaxa as artérias, o que aumenta o fluxo sanguíneo e diminui a pressão arterial", ensina o nutrólogo José Alves Lara Neto, da Associação Brasileira de Nutrologia. E, como toda oleaginosa, o amendoim é fonte de ácidos graxos monoinsaturados, as gorduras do bem - incluindo o ômega-3. "Ele ainda fornece grandes quantidades de potássio, magnésio e vitamina E", elenca Lara. Por falar nesses dois últimos nutrientes, trata-se de uma dupla essencial para deixar o cérebro funcionando nos trinques. Já o potássio é célebre por evitar cãibras e fortalecer os ossos. Tudo isso é, sem dúvida, um prato cheio para a sua saúde.
 

O jeito certo de consumir

Apesar de tão nutritivo, nessa altura já está claro que não pode ser saboreado aos montes. Até porque algumas versões industrializadas, aquelas coloridas e com cascas bonitas, têm sódio a rodo. Essas pitadas a mais do ingrediente fazem o risco de doenças cardiovasculares, como a pressão alta, disparar. É importante também se atentar à quantidade. Para fugir das armadilhas, a nutricionista ensina uma dica: torrá-lo em casa. 
 
Se optar pelo industrializado, procure marcas com o selo da Fundação Pró- Amendoim, que fiscaliza todas as etapas de produção do tira-gosto, atestando sua boa procedência. É que a aflatoxina, uma substância maligna presente em um fungo, pode dar as caras se o amendoim teve problemas na armazenagem ou empacotamento. "Ela então se aloja na casquinha e produz sérios danos ao fígado", adverte Sandra Bragança Coelho. Mas, com cuidado na hora da compra, é possível incluir essa delícia no cardápio numa boa.
 

Atenção à mesa  

Nem todas as formas de consumo do amendoim freiam o ponteiro da balança. Conheça as mais populares e acerte na hora da compra:
 
Torrado: ele preserva todos os nutrientes da leguminosa. 
Paçoca: na versão tradicional, o açúcar vem em excesso. 
In natura: liberado! Sua casca vermelha é nutritiva.
Pé de moleque: o caramelo é uma doce armadilha para a dieta. 
Japonês: o alto teor de sódio é seu ponto fraco.
 

Um verdadeiro afrodisíaco 

A sabedoria popular já dizia e a ciência comprova: o amendoim turbina, sim, a libido. O segredo de seu sucesso está na grande oferta de zinco, nutriente vital para o cérebro. "Quando estamos sob estresse, nossos neurônios gastam mais zinco do que o previsto. Daí, sobra pouco para a produção dos hormônios sexuais, o que derruba o desejo", explica a nutricionista Vanderlí Marchiori. A ajuda vale para ambos os sexos, mas atenção: não adianta comer minutos antes do bem-bom. "Esse efeito só pode ser observado com o consumo frequente da leguminosa", completa ela.

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Asma infantil

Pode ser sinal de asma se cansar facilmente com atividade física e apresentar mais sintomas ao entrar ou sair de casa.
Foto: Maira Chiodi
1. A asma faz a criança evitar a prática de esportes ou de outros exercícios? 

Cansaço depois de uma simples corrida e pouca vontade para jogar bola não raro são encarados como sintomas naturais da asma. “Alguns pais até acreditam que seu filho só é quietinho, simples assim”, repara Márcia Pizzichini, pneumologista e coordenadora da Comissão de Asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Nada disso! A falta de fôlego ou a resistência diante das atividades físicas são indícios de que a doença não está controlada — logo, a situação precisa ser repassada ao médico. “É fundamental comparar se a criança gasta energia como as outras”, completa Márcia. Até porque suar a camisa atenua as manifestações da enfermidade e evita o ganho de peso.


2. O pequeno vem faltando com frequência na sala de aula? 

A asma é um importante fator de absenteísmo escolar. Tanto que, nos Estados Unidos, ela está entre as principais causas de cadeiras vazias nas classes. Mas isso não quer dizer que seja normal, mesmo para um jovem com o problema, ausentar-se várias vezes das aulas. Quando isso ocorre, converse com o profissional de saúde. O Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia ressalta que, se a criança é tratada por um alergologista certificado, o tempo fora da escola diminui até 77%. As faltas, aliás, ainda podem indicar que o paciente está dormindo mal. “Crises durante o sono são comuns e tiram a disposição para sair da cama”, alerta a pediatra Fátima Rodrigues, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.


3. Quando o jovem sai de casa ou entra nela, será que os sinais tendem a piorar? 

Cerca de 80% da molecada asmática apresenta alguma outra alergia. E uma forma de identificar a partícula que a desencadeia é ver a reação do seu filho ao chegar em certo ambiente, seja interno, seja externo. Espirros, coriza e coceira sugerem que há algo incomodando as vias respiratórias. Entre os deflagradores de alergias estão pelos de animais, carpetes, mofo, pólen e cigarro. Evitar contato com esses elementos é um passo, mas a criança não poderá viver para sempre em uma bolha. Especialmente em casos graves ou em que o alérgeno está muito presente — como os ácaros —, recomenda-se um tratamento para deixar o sistema imune menos sensível.


4. A criança se sente triste ou diferente de seus amigos? 

Falta de ar e baixo rendimento nos esportes, só para citar duas consequências da asma, podem minar a autoestima e isolar garotos e garotas do convívio com os outros. Para ter ideia, o Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia alerta que quase metade deles já se sentiu deprimido ou excluído — motivos de sobra para manter o quadro sob rédeas curtas. “Às vezes, o próprio estado emocional predispõe a uma crise”, salienta a alergologista pediátrica Cinara Sorice, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Se o pequeno estiver para baixo, tente animá-lo ou leve-o para se divertir com os amigos. E, de novo, busque a orientação do especialista.


5. A asma e seus sintomas parecem ter desaparecido? 

Em diversos casos, o paciente mirim aprende a lidar com um condicionamento físico limitado — que, vale repetir, não é positivo. Fica, por exemplo, mais na dele e evita sair de casa para não despertar nenhuma reação. E, embora isso possa ser visto como sinal de melhora — afinal, a tosse e o chiado no peito surgem com menos frequência —, na verdade é um indício de que a encrenca está limitando pra valer a vida daquela criança. Segundo Fátima Rodrigues, não existe uma cura para a asma, mas é possível controlá-la sem restringir o dia a dia de ninguém. “Diagnosticado um sintoma da doença, é essencial tratá-la e acompanhá-la sempre”, conclui.

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Feijão

Um dos grandes trunfos do feijão frente ao câncer está aparentemente no fato de ele apresentar baixo índice glicêmico. Isso significa que o alimento faz a liberação da glicose para o sangue ocorrer em ritmo de tartaruga. Dessa forma, não há necessidade de uma enxurrada de insulina entrar em campo para jogar o açúcar dentro das células. Ainda bem. Segundo Henry Thompson, diretor do Laboratório de Prevenção do Câncer da Universidade do Estado do Colorado, há evidências de que o excesso desse hormônio correndo na circulação está intimamente associado ao desenvolvimento de tumores.

Para Thompson, o assunto feijão rende muito mais caldo. Em uma investigação com cobaias, o cientista percebeu que o consumo da leguminosa reduziu a incidência de câncer de mama em 70%. "Tudo indica que ela regula mecanismos normalmente desajustados em quem tem propensão a tumores mamários", explica. Agora, sua meta é justamente analisar a fundo todas as propriedades do alimento. Para isso, ele e outro colega da universidade acabam de receber um incentivo de 1,5 milhão de dólares do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos - o que reforça a expectativa em torno do tema. Enquanto a equipe prepara o laboratório, Thompson adianta: "Com base nos dados atuais, julgamos que os efeitos protetores são resultado do consumo do grão inteiro devidamente cozido, e não de uma molécula isolada". 

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Medite!


Pesquisas mostram que a meditação diária reduz o estresse, atenua dores, melhora a concentração, protege o peito... Em muitos casos, porém, a dificuldade está em começar esse exercício mental. Para superar barreiras e introduzir a prática no cotidiano das pessoas, Barbara Ann Kipfer escreveu o livro Sua Meditação, que traz milhares de dicas, citações e mantras. "Você deve iniciar com só alguns minutos e prolongar esse tempo quando se sentir confortável. Qualquer pausa no dia para ficar atento à respiração já deixa a pessoa mais calma e consciente", diz a autora da obra, já disponível no Brasil. Mas, se a ideia é esvaziar a cabeça para aliviar algum problema mental, procure um expert. "Essas atividades precisam receber orientação de um psicólogo ou psiquiatra", reforça Elisa Kozasa, psicobióloga do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. 

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Caminhada

Um santo exercício

Quem acha que a caminhada é o exercício certo para quem não curte malhar não sabe do que essa atividade é capaz. E talvez não imagina que a modalidade pode se transformar em uma aliada poderosa para conquistar um corpo sequinho, forte e definido. O segredo para escapar do tédio e fazer a atividade trabalhar a seu favor é variar os tipos de treino no decorrer da semana. "Não adianta caminhar sempre na sua zona de conforto. O corpo precisa receber estímulos diferentes para continuar obtendo resultados", fala Renata Castro, professora de educação física e instrutora de caminhada e corrida do Projeto Mulher, em São Paulo. Para te ajudar, ela elaborou dois treinos sob medida para você: um para quem caminha na esteira e outro para quem prefere andar ao ar livre. Você também pode combinar os dois para deixar o programa ainda mais dinâmico. Cada um é dividido em seis sessões semanais, distribuídas assim: três treinos de força (com variação de velocidade ou de inclinação), dois regenerativos (você vai andar menos e mais leve) e um longo (para trabalhar resistência). "Dessa maneira, o corpo é obrigado a se adaptar a diferentes situações e gasta mais energia", explica Renata. Confira as planilhas montadas pela professora e escolha a que vai ajudar você a mandar embora 2500 kcal em uma semana e queimar todos os excessos. 

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Ronaldo

Para constatar tal fato, basta dar uma olhada nos números da última Mega Sena da Virada, cujo prêmio foi o maior já pago pela loteria da Caixa, totalizando R$ 244,7 milhões. Cruzando os dedos para ganhar o prêmio, as pessoas correram para as lotéricas e foram vendidos mais de 85 milhões de bilhetes.
Claro que nem todos tiveram a sorte de conquistar a bolada em apenas um dia. Foram apenas três sortudos. E o que será que eles fizeram com o prêmio? Gastaram tudo ou usaram de modo consciente? Bom, a verdade é que nem sempre ser rico significa esbanjar o dinheiro. Muitos ricos, por sinal, têm perfil conservador.
É o caso do empresário e ex-jogador de futebol Ronaldo Nazário, o Fenômeno. O patrimônio conquistado não veio fácil e ele prefere guardar o dinheiro para que não seja desperdiçado, mas sim ainda mais valorizado. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Ronaldo afirma que deixa 80% do patrimônio aplicado em bancos. "Sou muito conservador, fiz poucos investimentos na minha vida. Tenho uma equipe de economistas que fica na Espanha e nos encontramos duas vezes por ano para traçar o planejamento e as estratégias dos investimentos. Mas a minha orientação é ser sempre conservador", disse Ronaldo ao "Valor". Com 20% do que ganhou, Ronaldo investe na empresa de marketing esportivo 9ine e em imóveis.
A decisão de Ronaldo em aplicar apenas uma pequena quantia em ações mostra que vale a pena separar apenas uma parte para investimentos mais agressivos devido às oscilações do mercado. "É um setor que pode estar bem num dia e em outro estar mal. Para obter lucro tem que estar ligado todo dia, e eu não tenho tempo", disse Ronaldo ao jornal.
O exemplo de Ronaldo propõe uma reflexāo sobre o modo de como usar o dinheiro a seu favor. Antes de gastá-lo ou arriscá-lo vale uma pausa e um pouco de informação. Para quem quer investir em ações, a dica é acessar o site da BM&FBOVESPA na área de simuladores, onde é possível entender como funciona o mercado de ações, derivativos e títulos públicos. Os simuladores possibilitam aos iniciantes realizar diversas operações, aplicando os conceitos básicos do mercado e mostrando como é o dia a dia de uma Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.

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financeiramente compatíveis

Porém, há um detalhe que muitas vezes passa despercebido: vocês são financeiramente compatíveis?
Um é super econômico,  o outro adora gastar. Um tem prazer em planejar, o outro gosta de viver o dia a dia. Qual é o perfil de vocês? Fizemos um levantamento para você avaliar se o seu parceiro é financeiramente equilibrado e compatível, ou se você está em uma enrascada financeira. As dicas são simples, mas importantes.
- As aparências não enganam: o seu parceiro gosta de impressionar? Usa objetos caros e gosta de ir a restaurantes de alto luxo? Frequentemente vive um estilo de vida acima da sua real situação financeira? Observe com atenção, pois você pode estar diante de uma pessoa endividada. Lembre-se: os verdadeiros ricos, em sua maioria, são pessoas discretas. 
- Diz-me como pagas tuas contas e te direi quem és: como o seu parceiro costuma pagar as contas? À vista? Parceladas? No cartão de crédito? Pagar sempre em dinheiro pode parecer um bom sinal, mas pode também significar falta de crédito na praça. Não existe uma regra, mas é bom prestar atenção.
- Memória fraca: o seu parceiro frequentemente esquece que ainda está pagando um parcelamento e já contratou outro? Ele não tem ideia de preço, nem de quanto paga pelos itens de compra? Bom, não é preciso dizer onde isso vai parar.
- Carpem Diem: o que importa é curtir o dia de hoje. O futuro, a Deus pertence. Se você é adepto do planejamento a longo prazo, essa relação realmente não terá muito futuro.
- Em mão fechada, não entra nem ar: o seu par é econômico. Extremamente econômico. Está sempre procurando maneiras de economizar algumas moedinhas. Isso pode até significar querer levar vantagem sobre outras pessoas. Cuidado: nem 8, nem 80. O ideal é ser ponderado e não exagerado.

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