terça-feira, 26 de novembro de 2013

Carteira de investimeos internacional

Já imaginou ser co­proprietário de grandes empresas como Lojas Americanas e Pão de Açúcar? Para chegar ao ponto mais alto de uma companhia aberta não é necessário passar décadas subindo degraus corporativos. Basta abrir conta em uma corretora de valores, encontrar uma boa empresa a um preço razoável e enviar uma ordem de compra. Empolgante, não? Imagine, então, ser dono de pedacinhos de multinacionais estrangeiras superbadaladas como Google, Coca­Cola e Walmart.
Acha que para isso é necessário abrir conta em uma corretora estrangeira e aprender a operar na bolsa de lá (e, o que é pior, ter de se informar sobre confusos acordos tributários internacionais)? Pois saiba que é possível negociar ações dessas companhias através de uma corretora brasileira, na própria BM&FBovespa.
As ações de empresas estrangeiras negociadas na bolsa brasileira chamam­se Brazilian Depositary Receipts (BDRs), ou certificados de depósito brasileiro. Não têm nada a ver com os CDBs, mas são análogos às ações de empresas brasileiras negociadas nas bolsas estadunidenses. Vale a pena visitar a página: http://www.bmfbovespa.com.br/cias­listadas/Mercado­Internacional/Mercado­Internacional.aspx para aprender um pouco mais sobre o assunto e conhecer os BDRs à venda no mercado.
A bem da verdade, este é de um mercado incipiente e um pouco hostil para a maioria dos investidores, mas vale a pena ao menos conhecê­lo. Incluir ações de companhias estrangeiras em sua carteira pode ser uma ótima estratégia, pois a diversificação internacional ajuda a diminuir o risco de seus investimentos como um todo.
Os BDRs são divididos em dois grupos, as não patrocinadas e as patrocinadas, que se subdividem em três níveis. Dos 82 BDRs atualmente existentes, 70 são não­ patrocinados, acessíveis ao pequeno investidor apenas por meio de fundos de investimento (até o momento, o único fundo desse tipo é o  Bradesco FIC FIA BDR Nível I, lançado no final de 2012). É nessa categoria que se encontram empresas como Apple, Ford e McDonald’s. Dentre os 12 BDRs patrocinados, 9 estão no Nível III, o mais rigoroso em termos de cumprimento da legislação brasileira e, portanto, o menos arriscado para as pessoas físicas. As empresas que atualmente se encontram nessa categoria não são tão famosas, mas a lista inclui nomes relativamente conhecidos como Agrenco e Dufry. Investir nessas empresas é tão simples quanto investir em empresas brasileiras: basta anotar o código de suas ações e utilizá­los para dar ordens à sua corretora.
Em tempo: este artigo tem objetivo meramente informativo, não devendo ser considerado sugestão de investimento. Além dos riscos típicos do investimento em ações, os BDRs possuem riscos adicionais como o cambial. Mesmo que o preço das ações de uma empresa subam no mercado internacional, uma variação cambial desfavorável pode fazer com que o preço do BDR correspondente caia. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, consulte um planejador financeiro ou um consultor de investimentos

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